“Sempre foi assim” talvez seja a frase mais perigosa da sua operação ⚠️. Por trás dela, esconde-se uma cultura que aceita o risco como rotina e faz da segurança apenas um discurso protocolar. Neste artigo, mostramos como esse pensamento se instala, seus impactos reais e o que podemos aprender com outras áreas que já enfrentaram desafios semelhantes.
Em muitas organizações, a insegurança no trabalho não começa com um grande acidente 🚨, mas com uma cultura silenciosa de tolerância ao risco. Frases como “sempre foi assim”, “nunca deu problema” ou “só vai dessa vez” são sintomas de um comportamento institucionalizado, onde o improviso é regra, o desvio é invisível e o risco é parte natural da operação. Esse tipo de cultura, que chamamos de normalização do risco, é um dos maiores inimigos da prevenção.
O problema não está apenas nas atitudes individuais, mas na forma como o sistema se acomoda diante dos perigos. É comum vermos trabalhadores operando máquinas sem treinamento, ignorando procedimentos ou manipulando produtos perigosos sem EPI — tudo porque “é mais rápido”, “não vai acontecer nada” ou “o cliente está esperando”.
💥A urgência vence a segurança, e o desvio vira rotina.
Essa mentalidade é corrosiva. Ela desgasta a confiança na gestão, cria um ambiente de medo disfarçado de proatividade e, principalmente, mina a produtividade com afastamentos, custos indiretos e perda de talentos. 📉 Dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho mostram que mais de 700 mil acidentes laborais foram registrados no Brasil em 2024, muitos deles em atividades com riscos já conhecidos, o que prova que informação por si só não basta.
Esse cenário se assemelha ao que vimos, anos atrás, com o setor de cibersegurança. Durante muito tempo, empresas ignoraram a segurança da informação por acreditarem que o risco era mínimo. “Ninguém vai atacar nossa empresa”, diziam. Até que ataques massivos e vazamentos de dados colocaram empresas de joelhos. A cultura era de invisibilidade — até o dia em que os riscos se tornaram reais demais para serem ignorados.
A virada aconteceu quando o risco passou a ser entendido como um problema estratégico, não apenas técnico. A cibersegurança deixou de ser responsabilidade do “setor de TI” e passou a envolver todos os níveis da organização. Investiu-se em cultura, monitoramento, planos de resposta e, principalmente, em conscientização contínua.
O mesmo precisa acontecer com a SST. Não basta ter normas ou protocolos. Ao contrário, é preciso desnormalizar o risco, expor o invisível, tratar cada desvio como um alerta. A gestão de segurança deve ser baseada em dados, tecnologia e cultura — uma tríade que permite não apenas identificar, mas também antecipar e eliminar riscos antes que se tornem tragédia.
A engenharia de segurança moderna já possui ferramentas para isso: mapeamento de riscos, análise de desvios, treinamentos personalizados e sistemas digitais como o SICLOPE, que integram dados em tempo real e promovem a cultura da prevenção.
Ignorar o risco não é mais uma opção 🚫. E aceitar o desvio como normal, menos ainda. Se a sua empresa ainda opera sob a lógica do “sempre foi assim”, talvez esteja na hora de se perguntar: até quando?
Quer conhecer o SICLOPE ou sugerir um conteúdo interessante para as áreas de QSMA,
entre em contato conosco pelas nossas redes sociais.
Instalado de forma modular, o SICLOPE atende as necessidades dos nossos clientes da forma mais otimizada possível. A solução garante informação disponível, conhecimento do problema, velocidade e assertividade para as tomadas de decisões e gestão dos riscos do negócio, com foco no fortalecimento da cultura preventiva e atendimento legal. O resultado é o aumento da qualidade da gestão do tempo, com a consequente melhoria da tomada de decisão.
Selecione o abaixo seus módulos de interesse para conhecer melhor cada um deles.