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Indústria 4.0 – o que esperar para os próximos anos

11/08/2020
Robôs construindo um carro
Photo by Lenny Kuhne on Unsplash

Um movimento global de conceitos e práticas da Indústria 4.0 inspirou uma construção coletiva, dos setores públicos e privados, para alavancar o Brasil na incorporação de novos modelos de cultura gerencial, desenvolvimento organizacional, escolhas tecnológicas, papel dos trabalhadores, modelos regulatórios e percepções sindicais, suscitando que as empresas brasileiras aumentem sua competitividade e produtividade, à vista disso, sua inserção nas cadeias globais de valores.

A Câmara Brasileira da Indústria 4.0, chamada de Câmara I4.0, foi formalizada em abril de 2019, integrada por um conselho formado pelos Ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e da Economia, além da ABDI, CNI, Finep, CNPq, BNDES, SEBRAE e EMPRAPII.

Foram formados grupos de trabalho, compostos por diversas instituições públicas, empresariais e acadêmicas, divididos em quatro frentes: Desenvolvimento Tecnológico e Inovação; Capital Humano; Cadeias Produtivas e Desenvolvimento de Fornecedores; Regulação, Normalização Técnica e Infraestrutura.

Um Plano de Ação foi elaborado a partir da identificação de iniciativas prioritárias para os próximos 3 anos, visando garantir instrumentos para que soluções de empresas de base tecnológica, startups e integradoras possam ser ofertadas e disponibilizadas diretamente às empresas, como é o caso da ERPLAN, uma empresa de tecnologia focada nas áreas de Saúde e Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Qualidade.

Além disso, a Câmara I4.0 pretende assegurar meios adequados para a implementação de iniciativas e unificar os esforços das instituições públicas e privadas para solucionar necessidades e demandas da Indústria 4.0 no Brasil. As ações definidas pelos grupos de trabalho foram:

  • Identificar segmentos ou nichos com maior potencial para desenvolvimento tecnológico nacional;
  • Estimular a oferta de recursos financeiros para promover o desenvolvimento tecnológico voltado para a Indústria 4.0;
  • Estruturar rede de sistemas para o desenvolvimento e demonstração de tecnologias associadas à Indústria 4.0 aplicados a setores priorizados;
  • Promover a formação e requalificação de professores em competências e habilidades para a economia 4.0;
  • Promover a qualificação, o aperfeiçoamento e a requalificação de profissionais para a economia 4.0;
  • Estimular competências e habilidades educacionais para a economia 4.0;
  • Fomentar o desenvolvimento de produtos e processos compartilhados entre startups e grandes empresas;
  • Apoiar programas de desenvolvimento da cadeia de valor da Indústria 4.0;
  • Promover o estabelecimento e difusão de Regulamentos e Normas Técnicas relacionados à Indústria 4.0;
  • Estimular a oferta de infraestruturas e ambientes tecnológicos apropriados para suporte da Indústria 4.0;
  • Promover o uso de instrumentos financeiros que habilitem pequenos provedores a obterem financiamento para construção de redes de acesso.

O detalhamento de cada uma das iniciativas, bem como as estratégias de implementação e divulgação, podem ser conferidas no site do Governo Federal.

Quando olhamos essa discussão no âmbito global, Alemanha, Estados Unidos, Inglaterra, China, Canadá, Japão, Malásia, Itália, entre outros países, já estão à frente do Brasil nessa mudança, porém, ainda é um processo em que a maioria dos países tem um longo caminho a percorrer.

A Forbes divulgou dados do Estudo MPI 2020 – Indústria 4.0, que apontou que os líderes de fabricação acreditam que o setor 4.0 pode aumentar a produtividade, as receitas e a lucratividade.

  • 83% dizem que é extremamente ou muito importante para suas empresas;
  • 56% indicam que a Indústria 4.0 terá impacto significativo nos próximos 5 anos;
  • 50% relatam que é um diferencial competitivo e outros 42% dizem que futuramente será;
  • 41% utilizam dispositivos inteligentes nos seus processos e 88% esperam um aumento desse percentual para os próximos dois anos.

No século XX, foi o sistema de produção fordista que modernizou a vida social e transformou vilas em grandes centros urbanos. Outrora, a fábrica deu forma à sociedade, enquanto hoje a percepção é de que a Indústria 4.0 é que está incorporando as tecnologias já presentes nos espaços sociais e no cotidiano, como as interfaces de mídia digital desenvolvidas para o mundo do consumidor, mas que agora estão entrando nas fábricas pela porta da frente.

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